A União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar no decorrer deste ano, identificou que a natureza dos problemas sociais que afetam a Freguesia tem exigido uma atuação integrada, diferenciada e compreensiva por parte dos serviços.

Deste modo, a premissa que orienta e/ou define a nossa intervenção social consubstancia-se na promoção do direito à inserção, pressupondo que os grupos mais vulneráveis e/ou em situação de carência socioeconómica sejam considerados cidadãos ativos, num envolvimento recíproco entre estes e a comunidade.

Mantendo-se então assim a necessidade de agir visando a prevenção e reparação de situações de carência, desigualdade económica, disfunção e marginalização social, enaltecendo a integração e promoção comunitárias das pessoas e o desenvolvimento das suas respetivas capacidades e/ou competências.

Neste contexto, afirmam-se respostas que têm como objetivo apoiar as pessoas e as famílias mais carenciadas na satisfação das suas necessidades básicas, promovendo a melhoria das condições de vida e do seu bem-estar.

Para tal temos desenvolvido trabalho em verdadeira parceria com a Fundação ACSantos no sentido de mobilizar os recursos adequados a cada situação de exclusão social, assente numa metodologia de projeto.

Metodologia esta que adota uma perspetiva de investigação-ação no que concerne às problemáticas acima identificadas analisando-as na sua multidimensionalidade e equidade, tentando em última instância promover o desenvolvimento local e social.

Assim neste 4.º Trimestre, através da resposta de apoio resultante da parceria entre a Autarquia e a Fundação ACSantos, conseguimos entregar 114 cabazes de géneros alimentares diversificados, correspondendo a um total de 327 pessoas, sendo que destas 120 são crianças e 46 são idosos.

Sendo que ao longo do ano conseguimos ajudar na atribuição de 456 cabazes, chegando a 1232 pessoas, 325 crianças e 222 idosos.

Apoiar as pessoas e/ou famílias em situação de carência socioeconómica e consequentemente minorar a problemática da pobreza e/ou exclusão que as afeta, desafia-nos a envolvê-las resolução dos dilemas que diariamente as assolam e no caminho da mudança e a nós Autarquia colocar a ênfase nas soluções, nas capacidades, nas competências numa intervenção social colaborativa e positiva.